Letícia na "borda infinita" da Cachoeira da Juju
Foto: Fabio Fliess
Foto: Fabio Fliess
Eu e Letícia acordamos bem cedo, pouco depois das 6h. Como sabíamos que o dia de hoje seria mais “tranquilo”, fazíamos tudo sem pressa. Fizemos sopa e chá para reforçar o café, já que não havíamos jantado na noite anterior. Depois que todos prepararam seu desjejum, começamos calmamente a desmontar o acampamento. Assim que terminei de arrumar a mochila, ainda sobrou um tempo para tirar várias fotos da Cachoeira da Juju, usando a “borda infinita” como moldura.
Um pouco antes das 9h, começamos
a procurar um ponto tranquilo para atravessar o rio. Aqueles que estavam com botas de cano alto e com
o Gore-Tex em dia usufruíram o luxo de atravessar o rio sem a trabalheira do
“tira bota-molha pé-seca pé-põe bota”. Eu não estava nesse grupo!
Do outro lado do rio, a trilha já
começava com uma subida “daquelas”, castigando as pernas. Para compensar, o visual do rio à esquerda e
do vale à direita era impressionante. Logo o aclive diminuiu e aproveitamos os diversos
mirantes para tirar muitas fotos.
Último ponto de água do terceiro dia.
Foto: Gustavo Machado
Foto: Gustavo Machado
Após cerca de 1h15 de caminhada, com a trilha alternando entre subidas fortes e trechos planos, avistamos uma casa no vale a esquerda, junto a um riacho. Descemos até a casa, e enchemos nossos cantis, pois não teríamos outra oportunidade durante esse dia. Aproveitamos a pausa e fizemos um lanche reforçado, pois a partir desse ponto teríamos inúmeras subidas para encarar.
Adriano Fiorini "finalizando" mais uma das intermináveis subidas
Foto: Gustavo Machado
Foto: Gustavo Machado
Retomamos a caminhada por volta das 11h, já enfrentando uma subida que parecia
interminável. Com o sol forte, a sensação de deja-vu era forte. Uma subida, um
trecho plano, outra subida, etc. Sempre igual... Durante uma dessas subidas,
avistamos finalmente o Morro do Chapéu, onde iríamos acampar.
Encaramos mais umas 2h de subidas
e descidas, que cansavam demais. Um pouco antes das 14h chegamos a um bonito mirante,
onde a trilha desce à direita, entrando em uma pequena mata. Quando saímos da
mata, encaramos de frente o Morro do Chapéu. Andamos mais uns 10 minutos num
grande campo aberto de capim ralo e começamos a procurar um local para montar
as barracas. Encontramos um local relativamente tranquilo e preparamos tudo.
A turma chegando ao acampamento na base do Morro do Chapéu
Foto: Fabio Fliess
Foto: Fabio Fliess
Como era cedo e o sol ainda estava
alto, ficamos um bom tempo conversando. Por volta das 16h, resolvemos fazer um
“almo-janta”. Gustavo e Fiorini
resolveram encarar a subida do Chapéu, chegando ao cume principal em menos de
20 minutos.
Por volta das 17h15 subimos uma
pequena encosta para apreciar o por do sol.
Poucos minutos depois, Gustavo e Fiorini se juntaram a gente.
Infelizmente, uma grande nuvem acabou com a brincadeira e frio chegou com
força.
Por volta das 18h já estávamos
confinados na barraca e em pouco tempo, apagamos.
Ao lado do nosso acampamento
Foto: Gustavo Machado
Foto: Gustavo Machado
Entardecer no Morro do Chapéu
Foto: Fabio Fliess
Foto: Fabio Fliess
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