Pico do Papagaio
Segunda 04/03:
A Serra do Papagaio. Foto de Gilmar Oliveira. |
Basicamente há duas formas de fazer a ascensão ao Pico do Papagaio: pelo Vale do Matutu, a partir da sitio do Saulo ou pelo Vale dos Garcias, do lado oposto da montanha, e foi essa a opção que escolhemos.
Deixamos os carros estacionados
próximo ao Restaurante da Dona Gilda onde encomendei o nosso, que
deveria estar pronto para a nossa chegada, prevista para 16-17 horas.
Para localizar o início da trilha
basta seguir em frente após o Restaurante. Na primeira esquina, ao lado
direito, há duas porteiras, uma com uma placa escrito "cavaleiros" e
outra sem identificação. Seguimos pela porteira sem placa, subindo
uma ladeira que parecia não ter fim. Quando a inclinação cessou, encontramos uma
porteira à esquerda. É a partir dali que começa a trilha propriamente dita. Na
minha opinião a subida inicial, de mais ou menos 1 hora, é a parte mais difícil
da caminhada. Quem supera esta etapa tem todas as condições de chegar ao cume.
A ascensão toda tem duração de 3,5 a 4,5 horas, dependendo do ritmo dos
caminhantes.
Primeira visão do cume desde o início da caminhada. foto de Fábio Fliess. |
A trilha não apresenta muitas dificuldades
de orientação. O ponto mais complicado é quando se chega à uma laje de pedra
com um pequeno riacho por causa de um ziguezague. Ali deve-se seguir até a
beira do córrego e então virar à direita para uma outra laje. Ali já se avista
novamente a trilha à esquerda.
A crista da montanha é muito bonita e
é recoberta por campos de poejo. Impressionante também é a Pedra Quadrada, um
enorme bloco que se projeta sobre um abismo com a cidade de Aiuruoca e o mar de
montanhas de Minas ao fundo. A trilha segue bem marcada até um descampado abaixo do cume e ali se encontra com a trilha que vem do sitio do Saulo. É uma opção descer por ela e fazer uma travessia.
Seguimos em frente e subindo por uma linda floresta até o cume, que é muito bonito. Havia até umas bandeiras de prece tibetanas tremulando e espalhando suas preces pelos ventos. Foi nesse clima de paz e alegria que fizemos o nosso lanche e nos preparamos para a descida.
Seguimos em frente e subindo por uma linda floresta até o cume, que é muito bonito. Havia até umas bandeiras de prece tibetanas tremulando e espalhando suas preces pelos ventos. Foi nesse clima de paz e alegria que fizemos o nosso lanche e nos preparamos para a descida.
O retorno foi bem mais rápido e em 3
horas já estávamos no Restaurante da Gilda para a nossa "almo-janta".
Eu que já havia visitado a região em 2007 esperei durante todo esse tempo para
comer ali novamente, e não me arrependi.
A certa altura, a trilha sai da mata e começa a subir, estreita entre o paredão de rocha e o precipício. Essa parte é muito bonita e parece um jardim plantado a mão. foto de Gilmar Oliveira. |
Subindo a parte mais exposta da trilha, rumo ao Campo de Poejo e à Pedra Quadrada. foto de Fábio Fliess. |
Eu e Lidiane na Pedra Quadrada. foto de Fábio Fliess. |
A bonita mata entre o campo de poejo e o cume. foto de Fábio Fliess. |
As bandeiras de prece no cume. foto de Fábio Fliess. |
As meninas fazendo a festa no cume. foto de Fábio Fliess. |
A turma toda reunida para a clássica foto no cume. foto de Gilmar Oliveira. |
Dicas:
Restaurante da Gilda:
Localização: No vale dos Garcias, próximo ao início da trilha para o
Pico do Papagaio. Não tem erro... a estrada é repleta de placas desde o
asfalto.
Preço: R$ 30/pessoa + 10% (É importante
reservar logo cedo).
Telefones: (35) 3344-1342, (35) 3344-1233
Uma boa opção para quem não quer enfiar o carro na lama ou para "resgate" em travessias das serras da região é contar com o suporte do Marcus.
Telefones: (35) 9944-1601, (35) 3344-1601
E-mail: ajuru@hotmail.com
Site: www.ajuru.com.br/taxi
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